Os acalorados momentos de debates pré-eleitorais deveriam primar-se pelas discussões a respeito das pautas de candidatos e não como um momento para denegrir a imagem de categorias profissionais com o objetivo de justificar insultos de tentar desqualificar candidatos, como ocorreu quando o candidato Ciro Gomes acusou um qualificado colega médico de fornecer atestado falso para que o seu paciente sob cuidados pós-operatórios, o também candidato Jair Bolsonaro, não comparecesse a um debate televisivo.
Nosso juramento e nosso dever ético não nos permitem sequer cogitar que possam ocorrer conflitos entre o exercício da medicina e política partidária. Não dedicaríamos anos de intensa e esmerada formação para vê-las empregadas em finalidades diferentes das de preservar a saúde e a segurança a de nossos pacientes, de modo que registramos aqui o nosso mais veemente repúdio à este ato ofensivo a toda a Medicina brasileira.