A Associação Bahiana de Medicina (ABM) vem a público manifestar sua indignação com a nova decisão tomada pelo Ministério Público da Educação (MEC) sobre a abertura de novas faculdades de medicina no Brasil.
Nove das 28 cidades que o MEC selecionou para implantar novos cursos de Medicina foram consideradas “não satisfatórias” pela equipe técnica da pasta por não cumprirem requisitos básicos, como dispor de um número mínimo de leitos ou de especializações. Porém as cidades enquadradas entraram com recurso e acabaram sendo aceitas. Dessa forma, as instituições de ensino privadas poderão abrir cursos nessas regiões. As cidades são Itacoatiara e Manacapuru, no Amazonas; Sorriso, em Mato Grosso; Iguatu, no Ceará; Codó, Santa Inês e Bacabal; no Maranhão; Goiana, em Pernambuco, e Estância, em Sergipe.
O parecer do edital sofreu duras críticas da Associação Médica Brasileira (AMB) e da federada baiana. O presidente da ABM e vice-presidente da instituição nacional, Dr. Robson Moura, afirma que a decisão foi arbitrária. “A ABM repudia intensamente a maneira como o MEC vem atuando e liberando a instalação e permanência de cursos de medicina pelo Brasil, desconsiderando requisitos básicos de cursos de graduação”, argumenta. Confira notícia na íntegra aqui. (link: http://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-fonte/mec-reprova-cidades-candidatas-a-cursos-de-medicina-e-volta-atras/)