Durante toda a campanha para a eleição da AMB, a Chapa 1 - AMB Sem Partido sempre procurou manter o debate em alto nível, concentrada em discutir propostas, apontando soluções para os problemas da saúde e dos médicos.
As "propostas" da “chapa 2” se resumem a apresentar os problemas, sem falar como resolvê-los. Talvez tenha faltado tempo para que discutissem e elaborassem soluções, já que desde o princípio da campanha focou seus esforços em denegrir a imagem da AMB, a reputação dos atuais gestores e dos integrantes da chapa da situação (AMB Sem Partido).
Isso é facilmente comprovável visitando as páginas das duas chapas. Na da Chapa 1 – AMB Sem Partido, dezenas de propostas com soluções fundamentadas e detalhadas. Na “chapa 2”, lamentações genéricas e ataques à nossa chapa.
Não queremos conflito. Queremos união e foco de quem tem interesse em lutar pela medicina e pelos médicos brasileiros. E que debate ideias, propostas e soluções de forma leal e construtiva. Vamos seguir em busca de caminhos para vencer os múltiplos e graves problemas que a nossa classe enfrenta.
Sobre as notas publicadas recentemente pela diretoria atual da APM, presidida por membro da “chapa 2” que foi filiado ao PT por mais de 30 anos, só queremos ratificar que intrigas não são produtivas. E que nada nos demoverá da nossa trajetória. Temos muito a fazer pelo médico e não podemos perder tempo com bate-boca.
Contudo, não podemos deixar de lamentar o fato de a diretoria atual da APM, depois de se negar a entregar o banco de dados (como rege o Estatuto da AMB), fazer a AMB ré na Justiça de São Paulo. A entrega do banco é importante não só para controle financeiro, mas também para que a AMB possa encaminhar publicações, benefícios e educação continuada aos seus sócios, além de ser fundamental para a entidade auditar as eleições.
A diretoria atual da Associação Paulista de Medicina desrespeitou o Estatuto da AMB por três anos. Como uma federada que não cumpre Estatuto da AMB, e que já registrou problemas em sua eleição recente, pode realizar a eleição nacional? Como pode exigir cumprimento do estatuto se ela mesma não o cumpre?
Assim, para assegurar o direito dos médicos paulistas a uma votação segura e auditável, não restou alternativa à AMB senão a de realizar ela mesma a eleição em São Paulo.
Vale lembrar que as demais federadas aceitaram a utilização do sistema de votação eletrônica disponibilizado pela AMB, em razão da racionalização de custos e da garantia de transparência. É muito melhor um sistema em que todos estão envolvidos e todos podem auditar. Ou não?
Mais uma vez o presidente da APM colocou a entidade na contramão dos interesses dos médicos e na defesa dos interesses da “chapa 2”, da qual participa.
A Chapa 1 - AMB Sem Partido, situação na AMB, tem este nome não é por acaso. É porque este é o desejo do médico brasileiro, que viu a classe e a própria medicina serem vilipendiadas pelos governos petistas nos últimos anos, com a omissão da maioria dos outros partidos políticos.
Mas os médicos não querem que os partidos políticos estejam dentro das entidades médicas. Querem que sejam comandas por médicos dirigentes que tenham independência de para atuar em prol dos médicos. Nós entendemos isso. Estamos lutando por isso. Precisamos vencer esta etapa triste do nosso associativismo. Seguiremos comprometidos com a busca de soluções e da união. Os médicos de todo país podem contar conosco.
Boa semana e boa votação a todos.
Lincoln Ferreira
Candidato à presidência da AMB pela Chapa 1 - AMB Sem Partido