Apesar de ser de conhecimento científico que as doenças cardiovasculares ocupam um lugar de destaque entre as causas de morte total no país, o Brasil ainda carece de dados seguros sobre as arritmias cardíacas e da morte súbita.
Neste sentido, desde 2007 a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) criou o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, comemorado anualmente em 12 de Novembro, com a missão de divulgar a necessidade de implantação de medidas imediatas e em longo prazo, assim como orientar a população a respeito dos fatores de riscos quem envolvem as arritmias cardíacas. A data tem ainda o objetivo de mobilizar ações para a captação de dados estatísticos/epidemiológicos, fundamentais para subsidiar órgãos competentes para a tomada de decisões que reduzam o impacto das doenças cardiovasculares e mortes no país.
Em Salvador a ação acontecerá dia 12/11 (quinta-feira) das 9h ás 13h, no CDRC – Centro de Referência de Doenças Cardiovasculares e no Largo das Baianas, em Amaralina. A população contará com palestras, apresentação de vídeos educativos, medição de pulso, de pressão arterial e distribuição de material informativo.
Este ano, o alvo principal da Campanha – mas não só – será a Fibrilação Atrial, um dos subtipos de arritmia cardíaca mais prevalente na população mundial. Caracterizada pelo ritmo de batimento rápido e irregular dos átrios do coração, a Fibrilação Atrial tem incidência de 2,5% da população mundial, o equivalente a 175 milhões de pessoas.
A principal (e pior) consequência da Fibrilação Atrial é o aumento do risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame. Essa arritmia cardíaca está cada vez mais associada com o avanço da idade, acometendo, sobretudo, a população na faixa dos 75 a 80 anos de idade. A estimativa é que de 5 a 10 % dos brasileiros terão esse tipo de arritmia, que é a segunda maior causa de mortes em tudo mundo.
Medir Pulso
A campanha terá também ações para instruir a população leiga a identificar a frequência cardíaca desregulada. A orientação é para que, inicialmente, o leigo possa detectar possíveis sintomas, como a percepção de um pulso irregular, e, consequentemente, procure um médico. “Caso o clínico ou cardiologista geral constate uma arritmia cardíaca, o paciente deve ser encaminhado a um arritmologista, que é o especialista responsável pela avaliação e o tratamento das arritmias cardíacas”, completa o Presidente da SOBRAC.
Sintomas das Arritmias Cardíacas
Os sintomas mais comuns das arritmias são palpitações ou “batedeiras”, desmaios, tonteiras, confusão mental, fraqueza, pressão baixa e do no peito. No entanto, algumas arritmias cardíacas são assintomáticas, ou seja, não provocam nenhum dos sintomas descritos. Nesses casos, podem desencadear uma parada cardíaca e levar à morte súbita – instantânea, inesperada, repentina e não acidental.
DIA NACIONAL DE PREVENÇÃO DAS ARRITMIAS E MORTE SÚBITA CAMPANHA CORAÇÃO NA BATIDA CERTA
12 DE NOVEMBRO (QUINTA-FEIRA)
CRDC – CENTRO DE REFERÊNCIA DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES ADRIANO PONDÉ E LARGO DAS BAIANAS – AMARALINA DAS 8h ÀS 13h
ATIVIDADES: AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL, MEDIDA DE PULSO, PALESTRA, EXIBIÇÃO DE VÍDEOS E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL INFORMATIVO