As atividades pré-Congresso realizadas durante toda a quinta-feira (25) incluíram dois cursos direcionados aos profissionais de Saúde: “Capacitação no Diagnóstico de Morte Encefálica” e “Extração e Perfusão de Órgãos e Tecidos para Transplantes”, além de um debate aberto à comunidade, o “Painel Educacional sobre o Conceito de Morte e Doação de órgãos e Tecidos para Transplantes”.
O primeiro deles, realizado no INESS (Instituto de Ensino e Simulação e Saúde), capacitou 16 profissionais, em um espaço de excelência para capacitação e treinamento baseada em simulação realística. No outro curso, realizado no Laboratório de Cirurgia Experimental da Faculdade de Medicina da Ufba, onde foi feita cirurgia em suíno, foram treinadas 30 pessoas. Todos servirão de multiplicadores.
Já o Painel Educativo, realizado na ABM, teve como objetivo esclarecer a sociedade acerca do processo de doação e transplantes. “Vivemos uma realidade na Bahia de um índice elevado de negativa familiar porque as pessoas desconhecem informações sobre transplantes e doação, diagnóstico de morte encefálica. Uma das ações que a coordenação de transplantes tem feito é ir nos mais diversos locais para que possamos falar sobre o assunto. A ideia do painel hoje é conversar e esclarecer as dúvidas das pessoas, para que elas possam tomar a decisão: se querem se tornar doadoras ou não”, esclareceu o Psicólogo da Coordenação Estadual de Transplantes, Fabrízio da Silva Goes.
Para a estudante de Serviço Social, Mary Cely Souza Santos, 21 anos, a palestra foi imprescindível para a sua formação profissional. “Pude compreender de fato como funciona a central de transplantes, desde a inscrição do paciente na lista, o conceito de morte encefálica, o tempo que dura cada órgão antes de ser transplantado, o papel do assistente social e dos profissionais de saúde nestes espaços, e outros pontos”.