Em greve desde o dia 1º de abril, os residentes de ginecologia e obstetrícia do Hospital Geral Roberto Santos, retornaram as atividades nesta terça (23), porém, ainda mantém estado de greve. Após apresentarem as reivindicações à diretoria do hospital, alertando para as sérias dificuldades enfrentadas diariamente pela equipe, a gestão informou que não há previsão para melhorias imediatas no setor.
As principais queixas dos residentes são a falta de equipamentos para o atendimento materno-fetal e realização de cirurgias ginecológicas e a redução do turno cirúrgico em quase 50%, diminuindo de forma significativa o número de cirurgias ginecológicas, afetando assim a qualidade de aprendizagem da equipe e o atendimento à população.
Os residentes continuarão pressionando a diretoria do Hospital Roberto Santos e afirmam que, se as reivindicações não forem atendidas o quanto antes, nova greve poderá ser deflagrada, afim de garantir a qualidade da formação médica da equipe e o atendimento de qualidade aos pacientes que dependem do sistema público de saúde.