A saúde suplementar está em crise. As evidências são muitas: planos de saúde interferem na prática médica e de outros profissionais da saúde com o intuito de reduzir solicitações de exames, postergar ou negar internações, glosam procedimentos já realizados, remuneram mal. Tem cadeira cativa entre os mais reclamados no órgão de defesa do consumidor, negam coberturas diversas e resistem em ampliar o rol de atendimento. Isso sem falar que não fazem ressarcimento ao Sistema Único de Saúde, em flagrante desrespeito à lei.
Para abordar essas questões e fazer um balanço Dia de Protesto Contra os Planos de Saúde, 25 de abril, a Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina e Federação Nacional dos Médicos promovem coletiva em São Paulo, no próprio 25 de abril, às 11h30, na sede da AMB, à rua São Carlos do Pinhal 324, atrás do Prédio da TV gazeta/Objetivo.
Na oportunidade, as lideranças nacionais também anunciarão à imprensa e aos cidadãos os próximos passos do movimento, cuja reivindicações centrais são as seguintes:
- Fim das interferências na relação médico-paciente
- Consulta a R$ 90,00
- Reajuste dos procedimentos com recomposição das perdas acumuladas (balizador CBHPM)
- Contratos dignos (sem frações de índices como critério de reajuste)
- CBHPM como referência no processo de hierarquização