Ocorreu na tarde desta quinta-feira, dia 13 de abril, a primeira reunião do Conselho de Defesa Profissional da AMB, instituído por decisão da nova diretoria e formado por diretores da área das sociedades de especialidade e federadas. Jurandir Turazzi, diretor de Defesa Profissional da AMB, coordenou os debates.
“Para esta nova gestão, criamos este Conselho, que deverá se reunir periodicamente, a exemplo do que já acontece com o Conselho Científico”, explicou Aldemir Soares, secretário-geral da AMB.
Na mensagem de boas-vindas, o presidente Florentino Cardoso falou sobre a importância do grupo. “Um assunto que hoje é específico para uma região ou especialidade, amanhã pode interessar para todas. Este Conselho pauta bem o trabalho da AMB, sempre pensar e trabalhar pelo coletivo, pois assim todos ganham individualmente.”
“A criação deste Conselho significa reunir forças. Existem muitas sociedades que são fortes nas negociações, mas perdem força por não ter a visão geral de como as outras estão trabalhando. Aqui nós vamos conversar de igual para igual, apresentando problemas e discutindo-os”, falou Turazzi.
O primeiro item da pauta foi a hierarquização do rol da ANS usando como referência a CBHPM. Turazzi explicou que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) instalou no início deste ano uma câmara técnica sobre o tema e as entidades médicas, congregadas na Comissão de Saúde Suplementar, enviaram um arrazoado ao órgão frisando a importância de que o valor da consulta médica seja a base da hierarquização do rol, assim como já ocorre com a CBHPM.
Outro assunto debatido foi a contratualização da saúde suplementar. Da mesma forma que com a hierarquização, a ANS também criou um grupo específico sobre o tema e as entidades médicas enviaram suas considerações: possibilidade de negociações coletivas, definição de uma data-base para reajustes contratuais, fim das glosas e estabelecimento de critérios para descredenciamento.
Ao final, Florentino Cardoso explicou e pediu apoio a todos os presentes ao projeto de iniciativa popular que propõe o investimento de pelo menos 10% da receita corrente bruta da União na saúde pública. Para que a proposta seja emplacada, é necessário conseguir 1,4 milhão de assinaturas.
A próxima reunião será dia 31 de maio, na AMB.