Médicos, representantes das entidades médicas (Cremeb, sociedades de especialidades, ABM, Sindimed) e a Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM) se reuniram na noite de ontem (27), em assembleia, na sede da ABM, para fazer um balanço da paralisação dos atendimentos através de planos de saúde que, em âmbito nacional teve início no dia 21, e durou sete dias na Bahia.
De acordo com a coordenadora da CEHM, Débora Angeli, os resultados foram satisfatórios para o Estado que, ganhou destaque entre o movimento médico nacional por sua organização e resistência. Segundo Angeli, houve 90% de adesão ao movimento, funcionaram efetivamente as urgências e emergências, como o combinado, e a repercussão na mídia também foi intensa.
Segundo o vice-presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, ainda não se alcançou todos os objetivos, porém, nesta paralisação, foi perceptível o apoio dos usuários ao movimento médico nas ruas. “É preciso ganhar a solidariedade da sociedade para obtermos mais conquistas”, ressaltou Magalhães.
Decisões
Após o balanço da paralisação, a assembleia decidiu os próximos passos do movimento, que são:
- Encerrar a paralisação, porém promover assembleia permanente por 30 dias;
- Não aceitar as propostas dos planos de saúde que não vislumbrem CBHPM 5ª edição;
- Não aceitar valores das consultas menores que R$ 60 e manter judicialização de todos os planos que foram alvos da paralisação.
Ao final, Dra. Débora solicitou que os presidentes das especialidades se reunissem com os profissionais e encaminhassem à CEHM as suas propostas.